A asma é comum em adultos. Sete por cento da população adulta tem essa condição, e a maioria das pessoas com asma tem que tomar medicação para controlar a doença.
Os fatores genéticos podem também influenciam no surgimento da asma crônica, quando há a presença de enzimas relacionadas à destruição do parênquima pulmonar.
A falta de agente sensibilizante específico afasta o diagnóstico de asma ocupacional, quando se tratar de asma preexistente ou DPOC ou asma que se desenvolve no local de trabalho, sem relação com uma exposição sensibilizante específica.
Deve-se obter uma história detalhada sobre as exposições, passadas e presentes às substâncias ambientais relacionadas ao trabalho; se possível, um relato cronológico dos sintomas e se há melhora de sintomatologia, quando o paciente está ausente do local de trabalho, por tempo prolongado. Nos casos mais evidentes, pode-se obter uma história em que as queixas de dispnéia e sibilância apresentam-se no final da jornada de trabalho, para, no dia seguinte pela manhã, apresentar-se relativamente assintomático, mostrando, também, nítida melhora nos fins de semana. Nas ausências mais prolongadas do trabalho, como nas férias ou licença para tratamento, a recuperação é total.
A confirmação diagnóstica deve ser feita com a demonstração de reversibilidade ao broncodilatador na espirometria, e/ou variabilidade do pico de fluxo igual ou maior que 20% no período analisado e/ou um teste de provocação brônquica inespecífico positivo. A relação entre a exposição e os sintomas deve ser caracterizada. O broncoespasmo pode ser imediato, ao final da jornada de trabalho ou noturno. Pode haver uma combinação de sintomas imediatos e tardios, sendo que eles guardam uma relação direta com o mecanismo patogênico envolvido