O avanço tecnológico na área de Saúde e a diversidade de procedimentos para diagnósticos e terapêuticas hoje disponível, implica necessariamente na elaboração de protocolos de conduta.
Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas (PCDT) são documentos que visam garantir o melhor cuidado à saúde do paciente.
Este tipo de orientação, consagrada pela comunidade médica, é baseada em evidências que nada mais são que diretrizes terapêuticas fundamentadas - são condutas a serem adotadas baseadas nas práticas de consenso, quanto ao uso de procedimentos diagnósticos e terapêuticas mais eficazes.
Em tempos de pandemia, perguntas com inúmeras respostas diferentes evidenciam que não há (pelo menos no Brasil) um protocolo consagrado para os tipos de tratamentos e procedimentos para o paciente com coronavírus.
Em um país continental com UTIs espalhadas por todo território nacional, com profissionais de diferentes formações (ainda que todos certamente com conhecimento básico e muita boa vontade), não há como acreditar que as condutas adotas seguem os mesmos padrões, haja vista não haver um protocolo preestabelecido.
Quem perde é o paciente, que dependendo do serviço de saúde que tenha a sua disposição, poderá ter uma evolução favorável ou não.
