*Por Caroline Farina
Ergonomia Cognitiva, também conhecida como engenharia psicológica, se dá aos processos mentais que atuam na adaptação do trabalho ao homem. Surgiu da necessidade de lidar com as dificuldades dos trabalhadores ao exercerem funções que exigiam maior esforço mental.
Murrel, engenheiro inglês, foi quem começou a dedicar um conteúdo mais específico à este tema. Os estudos iniciaram na década de 50, onde ficou comprovada a relevância da capacidade cognitiva para a execução de tarefas no trabalho.
Raciocínio, atenção, concentração, percepção, inteligência, emoções, controle motor, armazenamento e recuperação de memória, entre outros, fazem parte do conjunto de processos mentais e são os pontos centrais da ergonomia cognitiva, uma vez que estão ligados diretamente ao impacto positivo ou negativo no trabalho.
Dentre vários conceitos que dão a dimensão da importância destes processos mentais, um deles é a “atenção aliada à concentração”. Este aborda e correlaciona dois processos mentais essenciais para um cenário de produtividade com qualidade, evitando fadiga ou exaustão, auxiliando também na prevenção de acidentes de trabalho, uma vez que o colaborador se vê atento aos riscos, procedimentos e instrumentos.
Os impactos de um bom gerenciamento da ergonomia incluem: maior produtividade, aumento no nível de satisfação do colaborador em relação ao trabalho, engajamento e motivação elevados, redução de atestados e afastamentos, retenção de colaboradores.
A ergonomia cognitiva é tão importante quanto a ergonomia física e a ergonomia organizacional, sendo capaz de gerar impactos muito positivos ao ambiente de trabalho, diminuindo ou até mesmo eliminando alguns riscos que impedem o crescimento do colaborador e consequentemente da empresa. Sendo assim, uma ergonomia bem aplicada e com atuação integrada, garante qualidade e bons resultados em todos os aspectos.